sexta-feira, 29 de maio de 2015

Maníacos de Dnepropetrovsk (3 guys and 1 hammer)


Nos meses de junho e julho de 2007, uma série de assassinatos brutais foram cometidos na cidade de Dnepropetrovsk, Ucrânia, e ganharam notoriedade por todo o mundo depois que uma filmagem feita por um dos assassinos com seu celular, e que mostrava um dos assassinatos cometidos pelos maníacos, acabou indo parar na internet. O vídeo acabou se tornando conhecido como Three guys and one hammer (alusão ao filme pornográfico e extremamente nojento Two Girls and one Cup).

Os Crimes

Na noite de 25 de junho de 2007 Ekaterina Ilchenko voltava para a casa depois de passar a tarde na casa de uma amiga. As duas conversaram e tomaram chá. Dois rapazes, Viktor Sayenko e Igor Suprunyuck atacaram-na com um martelo. Ilchenko recebeu uma martelada do lado da cabeça. Seu corpo foi encontrado pela mãe, de madrugada.

Por volta de uma hora após o primeiro assassinato, Sayenko e Suprunyuck fizeram uma nova vítima, desta vez foi Roman Tatarevich, um morador de rua que dormia a poucas quadras dolocal onde Ekaterina foi morta. Roaman foi atacado com tanta ferocidade, que seu rosto ficou totalmente irreconhecível.

Em primeiro de julho, na cidade de Novomoskovsk, duas pessoas apareceram mortas. Os crimes tinham características semelhantes com os praticados em Dnepropetrovsk.

Na noite de 6 de julho, uma sexta feira, o recruta do exercito Egor Nechvoloda foi atacado enquanto voltava de uma danceteria, ele foi espancado até a morte. Seu corpo foi encontrado no dia seguinte, em Bohdan Khmelnytsky Street, próxima a sua residência.

Suprunyuck pousando para foto com martelo
A guarda noturna Elena Shram, de 28 anos de idade, também foi assassinada. Ela foi golpeada na cabeça enquanto se aproximava de Sayenko e Suprunyuck. Sayenko golpeou-a usando um martelo que trazia escondido por debaixo da blusa. Após a queda da moça, os dois a espancaram brutalmente. Sayenko apanhou a sacola em que Elena carregava roupas e limpou o sangue do martelo. A dupla ainda fez mais uma vítima naquela noite: Valentina Hanzha foi assassinada enquanto voltava para casa. Valentina era casada com um deficiente e tinha três filhos.

No dia seguinte, dois meninos de 14 anos de idade, Andrei Sidyuck e Vadim Lyakhov, que moravam em Podgorodnoye, um vilarejo próximo Dnepropetrovsk foram atacados enquanto iam pescar. Vadim conseguiu fugir, porém Andrei não teve essa sorte.

Em 12 de julho, a vítima foi Sergei Yatzenko, que desapareceu enquanto andava de motocicleta. O corpo de Sergei foi encontrado em um matagal, com sinais de selvageria. Foi o assassinato de Sergei que foi filmado e acabou caindo na internet.



A crueldade dos ataques

Foram muitos os ataques realizados pelos maníacos de Dnepropetrovsk. Todas as vítimas foram mortas em atos de extrema violência, muitas delas acabaram ficando irreconhecíveis. Algumas das vítimas tiveram os olhos arrancados ainda em vida. Houve também o relato de uma mulher grávida que teve o feto arrancado de seu ventre. Não havia evidencia de ataque sexual nos corpos, mas pertences das vítimas eram frequentemente roubados.

Investigações

Apesar dos vários ataques em sequência, e todos com características muito semelhantes, até o dia 7 de julho, a polícia não havia feito nenhuma ligação entre os assassinatos, considerando cada um deles como casos isolados. Como muitas das vítimas tiveram pertences roubados, os investigadores chegaram a cogitar que a ação tinha apenas motivação financeira.


Lyakhov, o garoto que conseguiu fugir da dupla de assassinos quando eles atacaram ele e seu amigo Sidyuck, acabou sendo preso pela polícia que suspeitava que ele fosse o assassino de Sidyuck. Segundo o próprio Lyakhov alegou mais tarde, ele chegou a ser torturado pela polícia, que buscava dele uma confissão para a morte do amigo. Para a sorte de Sidyuck, os investigadores passaram a cogitar que os vários ataque realizados nas redondezas estavam relacionados, e acabaram descartando a possibilidade de que ele tenha assassinado o amigo quando iam pescar. Lyakhov ajudou a polícia fazendo um retrato falado dos agressores.

Em 14 de julho, Natalia Mamarchuk, de 45 anos, estava caminhando em uma rua arborizada, na região de Diyovka, vila vizinha de Dnepropetrovsk, quando foi atacada pela dupla. Vizinhos presenciaram o ataque e tentaram, sem sucesso, perseguir os agressores. A polícia foi até o local e colheu depoimentos das pessoas que presenciaram o ataque. Uma força tarefa, sobre o comando de Vasily Paskalov, foi criada para deter os agressores. A investigarão decorreu em sigilo e nenhum aviso foi dado aos moradores das localidades, mas a população alarmada por rumores, evitava sair durante a noite, horário em que a maioria dos ataques ocorreram.

Prisão e julgamento dos maníacos de Dnepropetrovsk

Suprunyuck e Sayenko foram presos em 15 de julho, no interior de uma loja de penhores, quando tentavam vender um celular que pertencera a uma das vítimas. Sayenko ligou o aparelho para mostrar que estava funcionando e foi rastreado pela polícia. Um terceiro jovem, Alexander Hanzha, também foi detido. Ele havia fornecido materiais para os crimes, além de ser acusado de assalto a mão armada, em um incidente em Dniprodzerzhynsk.


Depois da detenção os policiais logo descobriram que aos 17 anos de idade, Suprunyuck espancou um garoto e roubou sua bicicleta, ele a vendeu para Sayenko. Ambos foram presos, mas não foram para a cadeia devido à sua idade.

Ao serem interrogados pelos policiais a respeito de onde haviam conseguido o celular que tentavam vender, os três confessaram rapidamente os crimes.

O julgamento, presidido por Ivan Senchenko, começou em junho de 2008, Suprunyuck declarou-se inocente dos crimes. A promotoria apresentou como provas as marcas de sangue em algumas peças de roupas do assassino e o vídeo gravado por Suprumyuck, a defesa negou que os dois eram autores do vídeo e afirmou que as investigações não foram devidas. Sayenko afirmou ter medo de Suprunyuck, devido há ameaças sofridas na época do colégio.

Apesar dos muitos vídeos e fotos, onde os jovens torturavam animais e do vídeo onde Sergei Yatzenko era assassinado com grandes doses de crueldade, as famílias insistem que eles eram completamente inocentes. Eles dizem terem sido enquadrados em uma conspiração para proteger os verdadeiros assassinos: pessoas poderosas que estão acima da lei.

Suprunyuck recebeu pena de prisão perpétua por 21 homicídios e 8 tentativas de homicídios, Sayenko recebeu pena de prisão perpétua por 18 homicídios, 5 roubos e por dezenas de atos cruéis contra animais. Hanza recebeu pena de 15 anos de trabalho forçado.

As possíveis motivações para os maníacos

Os três jovens se conheceram na oitava série. Eles afirmaram que todos sofriam de fobias - Suprunyuck e Sayenko temia alturas, e Hanzha sangue, e todos eles tinham medo de ser espancados por valentões - e como forma de terapia resolveram caçar animais pela vizinhança. Esses animais eram torturados e mortos. Durante o julgamento a promotoria apresentou ao tribunal várias fotos de cães e gatos pendurados em árvores. As fotografias haviam sido registradas pelos próprios delinquentes. Em uma dessas imagens Suprunyuck aparecia usando um bigode postiço semelhante ao bigode de Hilter, o que levou muita gente a considerar a ligação dos jovens com grupos nazistas.





A imprensa local afirmou que os assassinatos tinham motivação financeira. Segundo investigações da imprensa, Suprunyuck teria feito contato com o dono de um Website, que pagaria aos jovens uma quantia generosa de dinheiro por vídeo de assassinatos. A namorada de um dos suspeitos informou que eles estavam planejando fazer vídeos de quarenta assassinatos. Esse fato foi confirmado por um antigo colega dos suspeitos, pois muitas vezes, ele ouviu o Suprunyuck entrar em contato com um desconhecido "operador de um site rico estrangeiro" que ordenou quarenta vídeos de mortes e pagaria uma grande quantidade de dinheiro caso fossem feitas.

Apesar do chefe de polícia, Ivan Stupak, desmentir essa informação disseminada pela imprensa,esse fato acabou reacendendo os debates a respeito da existência de uma rede de sites na Deep Web destinados a comercializar Snuff Movies (clique AQUI para conhecer mais sobre o assunto). Segundo Ivan Stupak, não havia nenhuma evidência concreta a respeito dessas alegações, e ele acreditava que os crimes não tinham motivação financeira, pois os envolvidos eram pessoas de famílias de boa renda.

O detetive Bogdan Vlasenko declarou que os três fizeram isso por hobby. No julgamento, verificou-se que Suprunyuck guardava recortes de jornais sobre o caso.

O vídeo 3 guys and 1 hammer

Em outras postagens onde o caso dos maníacos de Dnepropetrovsk foi mencionado, muitos foram os leitores e leitoras que solicitaram links para o vídeo 3 guys and 1 hammer. O blog Noite Sinistra não costuma trazer postagens com conteúdos de violência explícita, porém disponibilizo mais abaixo um link onde os amigos e amigas interessados poderão assistir ao vídeo 3 guys and 1 hammer.


Fonte: Wikipédia e Famigerados


Polícia da Malásia localiza 139 covas de vítimas do tráfico de seres humanos


As autoridades da Malásia acreditam que 139 corpos estão sepultados nas fossas encontradas em acampamentos na fronteira com a Tailândia e utilizados por traficantes de seres humanos. "Levando em consideração o tamanho das fossas e depois de ter trabalhado na região temos uma imagem mais clara, segundo a qual cada fossa corresponde a uma pessoa", disse o vice-ministro do Interior, Wan Junaidi Tuanku Jaafar.

Ao ser questionado pela AFP se acredita que 139 cadáveres estão sepultados, já que foram encontradas 139 fossas, o vice-ministro respondeu de maneira afirmativa.

Segundo a investigação preliminar, os corpos estavam envolvidos em um lençol branco, seguindo a tradição islâmica.


Na segunda-feira (25-05-14), a polícia anunciou ter encontrado em uma zona remota do norte do país 139 fossas e 28 acampamentos, que pareciam ter sido abandonados pouco tempo antes.

Após a descoberta, Bangcoc decidiu atuar de maneira mais rígida contra o tráfico de imigrantes.



Pressionados, os traficantes passaram a abandonar milhares de imigrantes em alto-mar.

Depois de rejeitar, em um primeiro momento, a entrada dos imigrantes, Malásia e Indonésia aceitaram dar abrigo temporário às pessoas afetadas.

A polícia malaia anunciou a detenção desde o início do ano de 37 suspeitos de tráfico de seres humanos.

Na Terça Feira (26-05), as equipes forenses da polícia da Malásia começaram a retirar os restos de dezenas de vítimas encontradas no local.



O que restou do acampamento, aparentemente abandonado às pressas, é pouco mais que um emaranhado de bambu e lona, ​​mas um oficial da polícia, que não quis ser identificado, disse que o local poderia ter abrigado até 400 pessoas. O primeiro corpo foi removido nesta terça à tarde (horário local), disse uma testemunha à Reuters. Muhammad Bahar, da polícia do Estado de Perils, afirmou que não poderia confirmar o estado do corpo ou quanto tempo havia permanecido ali, mas acrescentou que a sepultura poderia conter mais corpos.

O Tráfico de seres humanos na região

A atual crise dos migrantes explodiu no início de maio, quando a Tailândia descobriu no sul de seu território, no meio da selva, campos de imigrantes e fossas.

As densas florestas do sul da Tailândia e do norte da Malásia têm sido um importante ponto de parada de traficantes que levam pessoas para o Sudeste Asiático por barco, a partir de Mianmar, na maioria muçulmanos da etnia Rohingya que dizem estar fugindo de perseguição e cidadãos de Bangladesh.

O amigo Rusmea escreveu uma matéria (link abaixo) muito interessante falando justamente dos Rohingyas, no qual ele explica o motivo desse povo ser tão perseguido.

Não deixe de ler: Rohingyas - O Povo que Ninguém Quer.


O tráfico de seres humanos continua sendo um problema muito sério nos países do Sudeste Asiático. As redes criminosas se estendem do oeste da Birmânia, atravessando as zonas costeiras de Bangladesh, até as costas meridionais da Tailândia. Segundo o método utilizado pelos traficantes, o dinheiro dos emigrados é exigido na chegada do país de destino, frequentemente na Malásia, onde a maior parte dos rohingya, a minoria muçulmana perseguida da Birmânia, e dos bengaleses que fogem da miséria, esperam encontrar refúgio. Através das transferências ou dos sequestros, na Tailândia os traficantes recolhem os frutos de seu trabalho.

Segundo os grupos de defesa dos Direitos Humanos, já no sul do país os emigrantes ficam presos na floresta à espera de que amigos ou familiares paguem entre $2.000 e $3.000 para serem libertados. Outros são vendidos às fábricas da Malásia. Segundo Freeland, una ong que ajuda a polícia tailandesa a investigar os grupos criminosos, uma embarcação com 400 pessoas a bordo representa um lucro de $800.000. No início do mês de maio, a Tailândia lançou uma série de operações no sul do país, em plena floresta, contra os campos de trânsito utilizados pelos traficantes, onde foram descobertas várias valas comuns. A nova política de Bangcoc provocou uma reação em cadeia e os traficantes fugiram, deixando centenas de migrantes no mar ou nos campos em plena floresta. “A maior parte dos traficantes da Birmânia e Malásia declara que os chefes tailandeses são os que mais ganham com esses tráficos”, disse um membro da ong Fortify. Obrigados pelo desemprego, pela pobreza e pelo desespero, muitos Rohingya também estão envolvidos nas redes dos traficantes.

Acusações contra as autoridades

Abu Bakar não respondeu ao ser questionado como a rede de campos poderia existir sem o conhecimento das autoridades malaias. Também não respondeu se suspeitava da cumplicidade de funcionários corruptos.


Em nota o governo malaio informou que está investigando se funcionários locais do serviço de florestas estão envolvidos com as quadrilhas de contrabando de pessoas.

Várias organizações de defesa dos direitos humanos acusaram as autoridades do país de não adotar as medidas necessárias para deter o tráfico de seres humanos.

"Tenho certeza de que as autoridades da fronteira sabem o que acontece e quem são os criminosos. Devem responder sobre o que acontece e no mais alto nível", disse Aegile Fernandez, da associação de defesa dos direitos dos migrantes Tenaganita.

"A questão é saber se têm a vontade de deter os grupos criminosos", afirmou.

Segundo a polícia, o governo realiza necropsias. Um corpo estava com alto nível de decomposição.

Repressão de traficantes na Tailândia

Após a descoberta das primeiras fossas no início do mês, a Tailândia iniciou uma operação de repressão dos traficantes, que ao que parece abandonaram as embarcações no mar e deixaram centenas de migrantes à deriva, o que provocou o caos na região.

Malásia, Indonésia e Tailândia se recusaram a receber os migrantes em um primeiro momento, mas os dois primeiros países acabaram por ceder à pressão internacional e passaram a oferecer abrigo temporário.

A Tailândia anunciou nesta segunda-feira que enviará um porta-helicópteros para ajudar os migrantes no mar.

O general Prayut Chan-O-Cha, chefe da junta militar tailandesa, disse a jornalistas que o navio vai ser utilizado "como uma base flutuante, com médicos a bordo" e que, caso encontre embarcações, os passageiros serão levados para o porta-helicópteros, antes de serem transferidos para acampamentos temporários na Malásia e na Indonésia.

"Os feridos e doentes poderão ser tratados em hospitais na Tailândia, mas correrão o risco de ser processados por imigração ilegal", disse ele.

A ONU calcula que 2.000 pessoas permanecem à deriva no mar, em um momento crítico, a poucas semanas do início da temporada de chuvas de monção.

Nas últimas duas semanas, mais de 3.500 pessoas chegaram às costas da Indonésia, Tailândia e Malásia.



Fontes: G1 e Ansa Brasil

Crianças alegam mal estar após desafio "Charlie Charlie" no Amazonas

O suposto ritual de invocação de espíritos Charlie Charlie Challenge causou tumulto na Escolade Tempo Integral José Carlos Mestrinho, localizada na Zona Sul de Manaus, na quarta-feira (27-05-15). Segundo testemunhas estudantes passaram mal após a brincadeira "Charlie Charlie". Na quinta-feira (28), a direção da unidade convocou uma reunião com pais de alunos e com o Conselho Tutelar da área.

A Secretaria de Estado de Educação do Amazonas (Seduc) informou que ao menos quatro unidades da capital registraram confusão em razão da brincadeira.

Charlie Charlie Challenge

O ritual "Charlie Charlie" envolve colocar dois lápis um em cima do outro em forma de cruz, e escrever as palavras "sim" e "não" nos quadrados formados por eles. O invocador deve então perguntar "Charlie Charlie, você está aí?". Se um dos lápis se mover para a palavra "sim", o espírito estará presente.


O assunto se tornou uma febre nos últimos dias, e apesar de muitas já haverem muitas matérias na internet contradizendo a suposta lenda em torno da brincadeira, o assunto continua gerando polêmica e até histeria em alguns casos.

Leia Mais: Desafio Charlie Charlie: A brincadeira das redes sociais que pode invocar demônios


O incidente

Imagens que teriam sido registradas no momento da confusão mostram estudantes sendo socorridos. Uma aluna é retirada de uma das salas. Ela é levada em uma maca e uma outra é carregada por um homem. "Ela estava delirando, não falando 'coisa com coisa', falando que não era pra deixar ninguém levar ela (sic)", disse Magrizaira Raitz, mãe de um dos alunos da escola.

Os estudantes disseram que alguns professores chegaram a pedir que a brincadeira parasse. À Rede Amazônica, familiares de alunos disseram que os jovens estão traumatizados e que não querem mais ir para a escola.

Relatos apontam que houve confusão nos corredores da escola, situada no bairro Crespo.

"Ontem (quarta feira dia 27), uma menina do 8º ano começou com a brincadeira do 'Charlie'. Uma menina disse que viu o 'demônio', e outra começou a ver e espalhar para escola toda. As meninas começaram a desmaiar, ter convulsões, os pequenos do 1º ao 6º ano começaram a se enforcar a se bater", disse uma das alunas da escola. Ela não quis ser identificada.

A avó de alunos que estudam na unidade afirmou que os netos relataram situação de caos. "Tinha bastante criança jogada no chão sem saber o que estava acontecendo", afirmou. "Meus netos chegaram contando que uma garota que estava com o lápis chamando pelo nome de um espírito que já morreu, e aí começaram a 'pegar' espírito", acrescentou a avó, que também não quis ser identificada.

Nesta sexta-feira (28), um aviso no portão da escola informava sobre uma reunião com pais. A reportagem não teve acesso ao encontro. A mãe de uma estudante que participou da reunião disse ao G1 que a direção da escola irá apurar o caso e identificará alunos envolvidos na confusão.

"O que a diretora da escola falou foi que era proibido a entrada de celular na escola, que isso não foi de responsabilidade deles e sim das crianças que entraram com o celular e estavam vendo os vídeos e que eles iam tomar providencias sobre essa criança que fez essa brincadeira. Falaram que eles não podiam realmente ter liberado as crianças ontem do jeito que ele estavam, desesperados, devido ao monte de criança desmaiada, vomitando", relatou a mãe, que não quis ser identificada.


O Conselho Tutelar da área também participou da reunião. "A gente vai primeiro ver o que realmente aconteceu para dar os encaminhamentos devidos", disse a conselheira Maria Dalva Guimarães.

A Secretaria de Estado de Educação do Amazonas informou, por meio de nota, que as ocorrências estão sendo acompanhadas pelas Coordenadorias Distritais de Educação. "As escolas com casos recentemente notificados foram instruídas a dialogar com os pais de modo a fazer cumprir os regimentos internos escolares", diz.

Clique AQUI e assista a reportagem a respeito do caso.

Fonte: G1

metodo mais pratico para invocaçoes estao dando o que falar nas redes sociais

Desafio Charlie Charlie: A brincadeira das redes sociais que pode invocar demônios


Um suposto ritual de invocação de espíritos se tornou a nova mania entre usuários de redes sociais nesta terça-feira (26-05-15). No Twitter, no Instagram e no Vine, pessoas têm publicado diversos vídeos em que aparecem realizando o desafio, que lembra as famosas brincadeiras do copo ou do compasso.

Hoje o amigo Abraão (@IncorretosBlog), dono do blog Incorretos, me indicou um assunto que está dando o que falar nas redes sociais. Trata-se de um "Brincadeira" envolve espírito, lápis e papel com as palavras 'sim' e 'não' a entidade se comunicaria com os "jogadores". Confiram mais abaixo o Desafio Charlie Charlie, ou "CharlieCharlieChallenge".

Nos vídeos postados com a hashtag #charliecharliechallenge, é possível assistir às pessoas perguntando se o fantasma Charlie está presente, e depois pedindo conselhos a ele.

O ritual envolve colocar dois lápis um em cima do outro em forma de cruz, e escrever as palavras "sim" e "não" nos quadrados formados por eles. O invocador deve então perguntar "Charlie Charlie, você está aí?". Se um dos lápis se mover para a palavra "sim", o espírito estará presente.

Os perigos

Assim como o tabuleiro Ouija, essa brincadeira também tem seus perigos segundo pessoas entendidas do assunto, existindo até a possibilidade de invocar acidentalmente um demônio durante o desafio.



O padre norte americano Stephen McCarthy, disse os alunos da  Santos João Neumann e Mario Goretti Catholic High School, na Filadélfia, que não havia nenhuma maneira de saber o que poderia acontecer se eles fizessem o desafio.

Stephen McCarthy
"Esse é um jogo perigoso que circula na mídia social que encoraja abertamente jovens impressionáveis ​​para invocar demônios."

Leia Mais: Crianças alegam mal estar após desafio "Charlie Charlie" no Amazonas


Uma orientação passada pelas redes sociais e de que qualquer um que contate alguma entidade deve dizer “Charlie, Charlie podemos parar?” antes de acabar com a visita ou essa pessoa estaria arriscando “deixar um portal aberto para demônios entrarem e saírem de sua casa quando quiserem”.

No twitter alguns usuários avisam: “Se você não dizer adeus a Charlie, você vai experimentar situações paranormais tais como ouvir vozes, coisas que estão sendo movidas, sombras, riso sinistrose muito mais.”

Origem do Desafio

Este jogo parece ter origem num outro jogo, de origem mexicana, que também envolve chamar Charlie. Neste, são precisos seis lápis e dois jogadores. Cada um segura três lápis de forma a criar um retângulo e faz as mesmas perguntas que no Charlie Charlie Challenge.

Não se sabe ao certo quando e onde foi o ponto de partida para essa "brincadeira" do Charlie Charlie Challenge tenha surgido, mas é bem provável que um vídeo publicado no YouTube em 2014 seja o início disso tudo! Um usuário mexicano postou o vídeo abaixo (talvez, surgindo aí a lenda de que o tal demônio seja do México):


Em janeiro de 2015, o site da loja virtual Pencils tentou (sem sucesso, na época) viralizar uma brincadeira usando dois lápis. Ali parece ter sido a primeira publicação “oficial” do “demônio mexicano”, mas a ideia custou a se tornar popular na web.

No dia 25 de maio de 2015, o usuário do Twitter, RicexGum publicou uma foto de uma folha de papel com dois lápis sobrepostos em forma de cruz, criando uma nova tendência nessa rede social, que se espalhou pela internet rapidamente.

Mas quem seria Charlie?

Há quem afirme que Charlie seria o espírito de um demônio. Ele seria uma entidade tradicional na cultura Mexicana, mas de acordo com a correspondente Maria Elena Navez, da agência de notícias BBC, não há nenhum demônio chamado ‘Charlie’ no México e a maioria das lendas mexicanas vêm da história antiga dos posvos Azteca e Maya, ou a partir das muitas crenças que começaram a circular durante a conquista espanhola. Dessa forma, é quase impossível que um demônio mexicano tenha sido batizado de “Charlie”!


Assim como qualquer lenda, a origem da entidade que atende ao chamado no desafio Charlie possui  mais de uma versão. A outra versão para o desafio afirma que Charlie seria uma criança que cometeu suicídio.

Alguns vídeos publicados sobre o desafio




Explicação para o lápis que se move

Segundo a explicação do pessoal do site The Independent, o movimento do lápis, que é atribuído ao Charlie pelos internautas, na verdade seria provocado por uma velha conhecida: a Gravidade. Segundo essa explicação, a gravidade, e o posicionamento estranho de alguns lápis é que provocam o movimento do lápis.

Na versão jogo Charlie Charlie Challenge mais reproduzida nas redes sociais, ninguém toca no lápis, mas mesmo assim, segundo a matéria do The Independent, o menor movimento, ou até a respiração, poderiam interferir no frágil equilíbrio do lápis.
Outra explicação apresentada afirma que os lápis respondendo a comandos de uma possível presença sobrenatural pode ser explicado pelo fenômeno psicológico da pareidolia — quando a sua mente dá significado importante a estímulos, vagos, aleatórios ou insignificantes, como verimagens nas nuvens, por exemplo. É o mesmo exotismo sem sentido presente no tabuleiro Ouija (que foi criado por um empresário americano, apesar do nome misterioso).

Mas eu os estranhos acontecimento relatados após do jogo?

Depois do desafio, algumas pessoas relataram estranhos acontecimentos. Esses eventos assustadores aconteceriam se as pessoas não falarem "Charlie, Charlie, podemos parar?" após a brincadeira. E dizer adeus quando o demônio diz que sim.

É possível que coisas estranhas estão acontecendo. Mas é igualmente provável que após o jogo o cérebro encontra-se em um estado extra sugestionável e com medo.

Isso é a mesma coisa que faz as pessoas mais propensas a ouvir barulhos estranhos quando elas estão sozinhas ou no escuro. Isso é atribuído a um estado extra vigilante do cérebro, que acontece quando o indivíduo está com medo, ou tenso.


Tudo não passou de uma jogada de marketing

O Desafio Charlie Charlie (Charlie Chalie Challenge, em inglês), a suposta brincadeira "sobrenatural" que tomou de assalto a internet nos últimos dias, pode tratar-se de uma criativa ação de marketing para o filme de terror "The Gallows" ("A Força", por aqui), com previsão de estreia para o dia 17 de julho (clique AQUI para saber mais).

No filme, um grupo de jovens pretende encenar uma peça escolar, mas são assombrados pelo espírito de um ator que morreu vinte anos antes enquanto encenava a mesma peça, no mesmo palco — seu nome? Charlie.

Piadas com o CharlieCharlieChallenge

Tudo bem que o blog assustados não tem nada haver com humor, mas eu achei bacana compartilhar algumas brincadeiras que estão rolando em relação ao Desafio Charlie Charlie. Quem passa horas por dia nas redes sociais, em especial no Twitter, sabe como tudo que cai na rede vira zoeira.




Agradecimentos ao amigo Abraão (@IncorretosBlog), dono do blog Incorretos, pela dita.

Fontes: G1, The Independent e Gizmodo

vc ja bricou de charlie charlie challenge voce ja teem uma noçao de com quem esta brincando ????

Charlie Charlie Challenge é ação de marketing para o filme de terror

O Desafio Charlie Charlie (Charlie Chalie Challenge, em inglês), a suposta brincadeira "sobrenatural" que tomou de assalto a internet nos últimos dias, pode tratar-se de uma criativa ação de marketing para o filme de terror "The Gallows" ("A Força", por aqui), com previsão de estreia para o dia 17 de julho.

No filme, um grupo de jovens pretende encenar uma peça escolar, mas são assombrados pelo espírito de um ator que morreu vinte anos antes enquanto encenava a mesma peça, no mesmo palco — seu nome? Charlie.

A brincadeira que se viralizou pela internet, clique AQUI para ler sobre, consiste em colocar duas canetas em cruz, equilibradas uma sobre a outra, perguntar "Charlie, Charlie você está aí?", e observar a manifestação do suposto espírito mover os objetos. Em apenas 48h, a hashtag #CharlieCharlieChallenge foi mencionada por mais de 2 milhões de usuários no Twitter.

Um vídeo mostrando uma brincadeira semelhante foi publicado no perfil da produtora Blumhouse Productions, responsável pelo filme, no dia 26 de maio.

Enquanto rumores na web dão conta de que o Charlie que move objetos seria um demônio mexicano, veículos como os britânicos BBC e Telegraph investigaram a questão, desmistificaram esta teoria e sugerem uma explicação mais plausível para o movimento das canetas: gravidade, o equilíbrio entre eles e correntes de ar.

Ainda hoje de manhã uma noticia havia sido veiculada aqui no blog Noite Sinistra falando de uma caso de histeria coletiva que aconteceu no estado do Amazonas, quando alunos de umaescola alagaram passar mal após fazerem a brincadeira Charlie Charlie (clique AQUI para ler).


Fonte: O Globo